segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Um breve comentário sobre o fim de ano

Paz, amor, felicidade... Sentimentos e desejos tão belos, mas que aparentemente só aparecem no final do ano.
Todos juntos, celebrando a união e todo aquele 'blá blá blá' que parece cada vez mais falso. Não chegarei a ser exagerada a ponto de dizer que em todos os casos são sentimentos falsos, porque não é bem assim. Mas por que só nessa época do ano todos desejam aos outros coisas boas, e no decorrer do ano agem com indiferença e parecem nem se importar? Dizem que é o 'espírito de união' que invade a todos nessa época do ano. Na minha opinião, isso é bobagem.
Será que é necessário que um 'espírito' nos invada e nos faça ser mais unidos? Isso é realmente preocupante.

Mas chega de falar disso. Afinal, quem sou eu pra julgar as atitudes das outras pessoas! Apesar de tudo, essa é uma época bonita do ano. Mudanças que são feitas, lembranças que guardamos, aprendizados... Tudo o que nos fez mudar e crescer durante o ano que passou. É realmente assustador saber que 'mais um ano está acabando', que foi mais uma parte da nossa vida que está indo embora. Mas, ao pensarmos nisso, podemos ver se esse ano, um capítulo na nossa história, colaborou para o nosso crescimento e para que nos tornássemos pessoas melhores.
Assim como houveram erros, houveram acertos, e com ambos pudemos aprender. Sorrisos e lágrimas, apesar de opostos, puderam nos mostrar quais são as pessoas dispostas a nos ajudar. Progressos e até mesmo regressos serviram para não nos deixar esquecer o que realmente é importante para nós. Enfim, tudo o que passou nos mudou, de uma forma ou de outra.

E para finalizar, desejo que nesse ano que chega possam ocorrer mudanças. Ou melhor, crescimento! Porque com as mudanças por vezes substiuímos algo que já existia, e através do crescimento, aperfeiçoamos o que já havia.














"Todos os fins são também começos, apenas não sabemos disso na hora".

domingo, 2 de dezembro de 2007

Sobre o sentido das coisas

' maíraaa diz:
mas há dias em que nada faz sentido
' maíraaa diz:
e os sinais que me ligam ao mudo se desligaaaaaam (8)
' maíraaa diz:
mundo*
.Thadeu diz:
nenhum dia faz sentido =/
.Thadeu diz:
nao por si só
.Thadeu diz:
nós damos sentido à eles :)
' maíraaa diz:
as coisas não tem sentido
' maíraaa diz:
cabe a nós darmos sentido a elas ^^
.Thadeu diz:
para assim, podermos viver
' maíraaa diz:
se as coisas já tivessem sentido, tudo seria muito chato
.Thadeu diz:
com a cabecinha em paz..
.Thadeu diz:
verdade
' maíraaa diz:
imagina só, viver sem ter que dar sentido às coisas
' maíraaa diz:
ia ser muito chato .__.
' maíraaa diz:
porque tudo que a gente faz dá sentido à nossa vida
' maíraaa diz:
é a magia de viver, digamos assim *-*"

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

E ele chora

Ele não conseguia acreditar. Não aquilo, não com ele, não podia ser. A dor era insuportável, a perda. Ele não suportava vê-la em outros braços que não os seus, sentindo outros abraços que não os seus.
E aquele velho vaso desfez-se em cacos na parede. 'Droga'. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. E aquela música começou a tocar, lembrando os bons momentos vividos. Enche novamente o copo com aquela bebida barata.
'Estou parecendo um velho bêbado'. Risos. Lágrimas. Um turbilhão confuso de sentimentos passa por ele, com aquelas cenas passando por sua mente, lembranças que deveriam ser esquecidas. 'Detesto essa porcaria de música'. A viagem feita no feriado, ah, o mar estava belo naquele domingo, sempre gostei das cores daquele vestido que ela usava, como foi tudo tão belo, oh, o adeus, a partida. Dor. Mais lágrimas. Mais um gole. E o que um dia foi um copo agora não passava de cacos de vidro, pelos quais a luz passava em feixes. 'Preciso de mais copos'.
Vai ao armário, mais um copo. Mais goles daquela bebida. 'Por ela'. Mais bebida. 'Pelo nosso amor'. Não, não era mais amor. Dor, foi tudo o que restou. Nenhuma daquelas doces palavras conseguiu amenizar o momento do adeus. 'Sempre odiei aqueles óculos que ela usava'. Mais bebida. Parece que anos haviam passado desde que ela passou por aquela porta, para nunca mais voltar. Mais bebida. Risos. Lágrimas. Mais pensamentos confusos.
Levantou-se e olhou pela janela. Nunca tinha visto o mar com os olhos molhados, ficava tão mais bonito.


"E o Pierrot, chora"

terça-feira, 27 de novembro de 2007

"O amor não se tem na hora que se quer, ele vem no olhar. Sabe ser o melhor na vida e pede bis quando faz alguem feliz".

domingo, 25 de novembro de 2007

Um breve comentário sobre despedidas

Despedidas são sempre momentos difíceis. Parece que, a cada uma delas, deixamos um pouco de nós para trás, junto com aquele momento, com aquelas pessoas das quais nos despedimos.
São lugares que nos marcam, pessoas que deixam lembranças, momentos que nos fazem crescer, aprender, ou que simplesmente nos trazem alegria de viver. São pequenos detalhes que fazem a nossa vida mais feliz. É acordar e chegar em um local no qual você se sente bem, onde todos (ou pelo menos boa parte deles) te cumprimentam com um sorriso, com aquele 'bom dia', que, apesar de parecer algo tão banal, faz com que você se sinta bem. São aquelas conversas, aquelas risadas, e até mesmo aqueles sermões de cada dia que deixam um gosto de saudade.
Nem tudo é ruim em despedidas. Nelas, podemos ver o quanto mudamos, crescemos e aprendemos naquele período o qual estamos terminando. Podemos ver o quanto ganhamos: as amizades, o companheirismo, os sorrisos.
Na verdade, despedidas são como uma transição, e são momentos pelos quais passaremos diversas vezes em nossas vidas. Em cada uma delas, o gosto amargo da saudade vai fazer com que lágrimas caiam, mas isso é normal. Quando se gosta de algo, quando aquilo te faz bem, é duro ter que deixá-lo.
É claro que as despedidas não são momentos tristes, de forma alguma. Há aquela esperança e aquele desejo de, com o passar do tempo, voltemos a nos encontrar.
Porque é como dizem: "todos os fins são também começos, apenas não sabemos disso na hora".



(Texto dedicado ao 2º 04 manhã, uma turma inesquecível)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Drosophila

Ele olhou para o copo pela metade de bebida barata, em seguida olhou para o relógio que insistia em marcar cada precioso segundo que lhe escorria pelas mãos.
O dono do bar, um senhor gordo de bochechas rosadas e ar simpático, limpava um copo com um pedaço de pano. A garçonete, no seu ir e vir, passava por entre as mesas distribuindo sorrisos, copos e xícaras aos clientes.
Sua bebida continuava pela metade. 'Raios', pensou. Aliás, parecia ser a única pessoa pensativa no recinto, já que os demais pareciam ocupados demais para tal ato, entre goles e risadas, palavras e bocados de comida.
Uma mosca, aquela mosca. 'Queria ser uma mosca, assim, magnífica e insignificante'. Tomou um gole. 'Odeio bebidas frias'. A mosca, em seu ir e vir. A mosca, com seu bater de asas frenético. A mosca, com asinhas frágeis. A mosca, pousada na janela.
Ele a olhou, como quem admira a beleza de mil tesouros. Seu zunido soava como música para aqueles ouvidos cansados das palavras.
Mas a mosca se foi, voando pela janela, a janela que estava aberta, como uma porta que deixasse escapar seu último fio de esperança.
E o bar pareceu silencioso, e os sons cessaram. Sua esperança havia ido embora com aquela mosca.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

. Thadeu diz:
o que seria o nao-leigo?
' maíraaa diz:
assim, digamos que conheço pouco, mas que estou sempre aberta a conhecer mais... porque há aqueles que não conhecem, e que se fecham a conhecer
' maíraaa diz:
'o que, diga-se de passagem, não gosto.
. Thadeu diz:
hunrum
. Thadeu diz:
preconceito, né...
' maíraaa diz:
sim...
' maíraaa diz:
não conhecer algo e se fechar para aquilo é uma atitude tão, sei lá, 'burra'
. Thadeu diz:
medo do desconhecido
' maíraaa diz:
medo de aventurar-se
. Thadeu diz:
a gente teme o que nao conhece
' maíraaa diz:
deixando de conhecer por temer
. Thadeu diz:
é sim, é sim...
' maíraaa diz:
às vezes é necessário se arriscar, só assim a gente passa a compreender melhor as coisas
' maíraaa diz:
pra futuramente não se arrepender
' maíraaa diz:
'pôxa, eu deveria ter feito isso...'
. Thadeu diz:
justo!
' maíraaa diz:
que nem aquela música
. Thadeu diz:
arrepender-se de que fez, do que de nao ter feito
' maíraaa diz:
Epitáfio, titãs
' maíraaa diz:
acho que eu jamais quero dizer tantas coisas
' maíraaa diz:
'devia ter... queria ter...'
' maíraaa diz:
a não ser que seja 'queria ter feito tudo isso de novo'
. Thadeu diz:
é tão simplório, mas tem que ter uma cabeça feita para ver isto..
' maíraaa diz:
às vezes o que é mais simples é o que mais demora para ser visto
' maíraaa diz:
as pessoas parecem não querer ver o que está debaixo do nariz
. Thadeu diz:
falta de humildade?
' maíraaa diz:
ou apenas 'cegueira'


Se fizermos uma análise, creio que mais de noventa por cento das pessoas do mundo vive assim, de maneira temerosa frente ao que desconhece. Não vivem, apenas existem. Limitam-se em converter oxigênio em gás carbônico e em suprir suas funções vitais.
Muita gente precisa despertar, sair de sua bolha e ver que há um mundo inteiro lá fora, e que esse mundo é delas... Ver que depende de nós (sim, como aquela música) fazer alguma coisa. Mas que enquanto estivermos concentrados apenas em nossos desejos egoístas, enquanto não acordarmos para a vida, enquanto não enxergarmos aquilo que está na nossa frente, de nada adiantará. Pior: nos trará arrependimentos dolorosos.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Pequenas grandes revoltas

Odeio todas as tentativas patéticas de parecer simpático.
Não, não é uma palavra forte.
ÓDIO.



E pior, sem a menor intimidade, não é? E assim surgem os 'bests' no mundo.

domingo, 21 de outubro de 2007

Incompleto

Seus passos ecoavam pelo chão de madeira. Seu belo scarpin vermelho não era mais tão belo, estava um pouco gasto. Sentia os batimentos do seu coração acompanharem o ritmo do scarpin, em uníssono. Caminhava lentamente, como se o 'ir' fosse mais importante do que o 'chegar', de fato.
Sentia que cada passo dado a levava para o desconhecido, que na verdade não passava de um local comum visto com outros olhos.
Atravessou o salão com a leveza de uma pluma, mesmo tendo em seu coração o peso de três elefantes de chumbo. Mas aquele peso parecia torná-la mais forte, destemida e decidida, além de tudo.
Pensava que, dentro de cinco minutos, a leveza de seu caminhar e de seu coração seria a mesma. Sentou-se na pequena mesa ao lado de uma janela suja, trincada e velha. Pousou o queixo entre as mãos e pôs-se a pensar, ou, como seria mais apropriado, 'não pensar'.
Repentinamente, ouve mais passos. E dessa vez, não são os passos da garçonete que vai e vem trazendo xícaras sujas de um café fraco, mas sim aqueles passos que ela mais temia escutar. E eles foram se tornando mais altos, assim como os batimentos de seu coração, que parecia saltar dentro dela. Mas a hora havia chegado, e isso era um fato.
Sentou-se na cadeira à frente dela, e pôs-se a fixar seus penetrantes olhos azuis nos olhos castanhos que, apesar da ausência de maquiagem, possuíam beleza incomparável.
Após alguns segundos, que pareceram uma eternidade, ele quebra o silêncio:
- E então, o que você queria me dizer?
Após a frase tão esperada, ela se manteve calada. O motivo não era não ter o que dizer, mas sim não sabem o que dizer. Era algo complexo demais para ser expresso em poucas palavras. Palavras jamais seriam dignas de expor o que ela queria. Eram insuficientes.
Então, ela fez aquilo que ela deveria ter feito a muito tempo, desde quando ela o havia conhecido: ela o beijou. Mas não era um beijo qualquer, mas sim o mais apaixonado de que se tem registro. No breve espaço de tempo daquele beijo, todas as palavras foram expressas, tudo foi dito da forma mais clara possível.
O som de passos foi ouvido mais uma vez. Só que agora, um casal andava em uníssono. E os passos daquele scarpin vermelho e gasto tinham a leveza de plumas.

domingo, 7 de outubro de 2007

sábado, 6 de outubro de 2007

quem sou eu

Descrever-se é sempre ridículo, isso é fato.

"Eu sou meio óbvia, acho. Falo demais, quando convém. Mas também sei ficar tão quieta quanto, sei lá, uma coisa bem quieta. Não tenho uma habilidade especial, nem sou uma pessoa diferente. Adoro falar besteiras, e sempre tenho um comentário idiota para fazer (apesar de que na maioria das vezes, eles ficam só para mim). Eu sou muito bruta, e se eu não gostar de algo logo de cara, não irei gostar nunca. Em resumo: sou uma chata antipática. Meus amigos verdadeiros mal enchem um baldinho, mas melhor qualidade do que quantidade. Eu escrevo tudo o que penso em um caderno que fica em cima da minha escrivaninha o tempo todo. Isso quando não saio rabiscando qualquer coisa, antes que o pensamento se vá. Perder pensamentos é a pior coisa do mundo. É como perder um espirro.
Queria ter a capacidade de expressar o que sinto em palavras. Meu único consolo é saber que as outras pessoas também não são capazes de tal feito. Não com perfeição."

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Desencanto

Coisas que antes pareciam atrativas, e que lhe davam uma impressão de que você jamais iria conseguir ser feliz sem aquilo, um dia simplesmente perdem todo o brilho e importância. Tornam-se apenas um 'algo a mais', porém dispensável.
Se você, algumas semanas ou meses antes, pensasse nelas, à sua cabeça elas viriam como algo de extrema importância, essenciais, indispensáveis. Hoje, elas perderam o brilho.
Falo não só de objetos, mas também de pessoas (sim, pessoas, por que não?). Aqueles amores jurados eternos, aquelas amizades que seriam indissolúveis, companheiros inseparáveis e que um dia, 'puf', perdem a magia e todo o esplendor.
Isso ocorre princilamente com amores. Ou melhor, paixõezinhas passageiras e efêmeras, porque amor que é amor não passa, nem morre. Pena que o verbo 'amar' foi tão banalizado.
Hoje, temos a capacidade de amar até um como d'água. Isso é extremamente patético. Ora, será que é possível amar e deixar de amar com uma velocidade tão grande? Será que esse sentimento nobre e bonito que é o amor já se tornou tão banal, comum, que o comandamos? Será que aquilo (ou aqueles, na maioria das vezes) que amamos pode, de uma hora para outra, mudar? "Essa semana eu te amo. Na próxima, amo aquela outra pessoa".

ISSO É UM ABSURDO!

sábado, 29 de setembro de 2007

Porque, enfim, a vida continua.

Pode não ser nada como eu quis, posso estar extremamente arrasada e ter vivido uma grande ilusão. Mas a vida continua, e não ficarei me prendendo ao passado, nem chorando pelos cantos. Isso é coisa para pessoas inúteis e sem um pingo de amor-próprio.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Em nome do amor

Alguma vez na sua vida você já parou para pensar no tanto de coisas que fazemos em nome do amor? Amor a qualquer coisa: um amigo, um amado, bens materiais, uma causa, ou até mesmo uma idéia. Ah, sem esquecer o amor-próprio.
Tudo feito em nome do amor, tanto coisas boas quanto coisas ruins. De elogios a mágoas, juras, promessas, canções e os mais variados atos.
- Escondi de ti um grande segredo.
- Por que? Por que você fez isso?
- Por amor, simplesmente por amor.
- E que tipo de amor é esse, que envolve segredos e falta de confiança?
- Aquele amor que protege, que faz com que eu sinta dor em dobro para evitar que você sinta dor. Que me faz sentir algo ruim para evitar que você sinta isso. Por não querer te ver sofrer, nem chorar, nem se desesperar. Esse amor.

Indicação



Eles vão além das bochechas rosadas do Tom ♥

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

"Te amo para sempre"

Se há uma coisa que eu simplesmente repudio são juras de amor eternas. Por que? Pelo simples motivo de que, não importa o quanto você se esforce, as coisas jamais serão para sempre. Jamais.
Você passa a perceber o quanto os sentimentos podem mudar e o quanto as 'eternidades' são efêmeras a qualquer instante. Seja o amor de um namorado, ou até mesmo uma amizade (infelizmente, pois esse é o sentimento mais nobre que existe).
Será possível que ninguém é capaz de cumprir uma pequena promessa? Pequena no sentido de que quando se faz uma promessa, a intenção é cumprí-la. Se não pode cumprir, não prometa. Ou seja, se você não tiver a intenção de fazer com que algo dure, nunca, JAMAIS diga que aquilo será 'para sempre'.
Ora, o pra sempre sempre acaba.

domingo, 23 de setembro de 2007

Cantiga


"se essa rua, se essa rua fosse minha
eu mandava, eu mandava ladrilhar
com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
para o meu, para o meu amor passar
nessa rua, nessa rua tem um bosque
que se chama, que se chama solidão
dentro dele, dentro dele mora um anjo
que roubou, que roubou meu coração
se eu roubei, se eu roubei teu coração
tu roubaste, tu roubaste o meu também
se eu roubei, se eu roubei teu coração
é porque, é porque te quero bem"


quem então agora eu seria?

"E se eu fosse o primeiro
a voltar pra mudar o que eu fiz
quem então agora eu seria?"

Pensemos: se cada um tivesse a capacidade de mudar o que passou, desfazer o que foi feito, fazer o que deixou de ser feito, refazer aquilo que foi feito de forma insatisfatória. Será que isso iria interferir em quem somos hoje?
A resposta é óbvia: claro que iria interferir. Somos fruto de nossas ações, sejam elas quais forem. Escolhas, atitudes, palavras, tudo nos molda, e nos transforma. O que somos hoje é reflexo do que fizemos no passado, e o que fizermos hoje irá refletir em quem seremos futuramente.

(esse post será modificado futuramente, eu acho)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

segundos de sabedoria








[ ]pessoa sábia

[ ]pessoa tola

[X]será que chove?

domingo, 16 de setembro de 2007

Inconsistência

Bolhas loucas soltas
Fragmentos de um céu
Fragmentos do universo

Voem!
Espalhando pensamentos
Sobre aquilo que vi
Ou que esqueci

Um estalo
Pensamentos e universos desfeitos
E assim, a bolha se vai

'Mamãe, mais bolhas, mais bolhas!'
O ar se enche de cores

sábado, 15 de setembro de 2007

Sorte de hoje: Agora é a hora de tentar inovar

Inovar. O que seria de fato 'inovar'? Seria cortar os cabelos e pintá-los de verde, usar roupas diferentes, ter uma nova postura? Será que inovar é algo composto apenas por futilidades, ou quer dizer algo bem maior?
Inovar pode ser ter uma nova forma de pensar sobre um assunto, ou um novo comportamento. Quando digo comportamento, estou me referindo não a máscaras, como a de adolescente revoltado, ou culto, ou algo assim. Me refiro aos comportamentos com as outras pessoas, com o mundo, com tudo que nos cerca. Um novo modo de pensar, novas atitudes, novos conceitos.
Mudar, porque ser imutável é perecer. Estar sempre disposto a fazer mudanças, sejam elas fisicamente, ou, talvez, psicologicamente, é sempre bom.
Só não se pode confundir mudar com abandonar conceitos e valores que, para cada um, são importantes. A mudança só é positiva até o momento em que não fere, que não faz com que algo importante seja abandonado. Deve-se atingir um equilíbrio entre o que devemos mudar e o queve ser conservado, pois assim conseguimos unir coisas novas à valores e pensamentos próprios.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Wish you were here

Sim, como eu queria você aqui comigo. Vendo o oceano brilhar como mil diamantes, sentados na areia branca olhando para o céu azul. Você e eu, juntos, como em um sonho imortal. Ou, quem sabe, vendo o pôr-do-sol do alto de uma serra, sentindo o vento no rosto, fazendo preces para que aquele momento jamais tivesse fim, com nossas almas se unindo.
E a vida não passaria de uma banalidade, pois aquele momento seria o que nos manteria vivos. Nós, em um silêncio que valeria mais do que qualquer palavra pronunciada. Ouvindo o tique-taque do relógio do tempo, embalados por doces aromas, apenas vendo tudo passar enquanto nós ficávamos. E ali permaneceríamos, imóveis e mudos, ouvindo o som das respirações um do outro, e tão unidos que chegaríamos a parecer partes de um mesmo todo.
E em silêncio deixaríamos os pensamentos vagarem, unidos, na mesma imensidão. Suas mãos nas minhas mãos, seus braços me envolvendo em um abraço, e ambos vivendo o amor, como se mal algum pudesse nos atingir em nossa aura de sentimento.
Utopia, talvez. Mas a alma se alimenta de sonhos e desejos, e eles movem barreiras que por vezes são consideradas intransponíveis.



(texto meu, inspirado na música "wish you were here", Incubus)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Confissão

Talvez sejam só bobagens. Talvez eu precise apenas de atenção. Quando digo atenção, não é aquela atenção que sem tem quando, por exemplo, se tenta atrair o olhar dos outros para si (aqueles casos em que as pessoas ficam prestes a pôr melancias no pescoço e sair dançando). Não me refiro à essa atenção. Falo da atenção de pessoas realmente importantes, ou de pessoas específicas.

Isso me remete a um outro assunto: aquele de me sentir como o acendedor de lampiões (de um poema que, infelimente, não recordo o autor). Trazendo luz para a vida das pessoas mas sem luz na própria vida. Feliz pelas outras pessoas, mas não feliz por si mesmo. Sobrevivendo da felicidade alheia, mas sem estar feliz. Mostrar ânimo, mas na verdade estar sofrendo por dentro. Uma tristeza sem explicação nem motivo aparente. Hm, mentira, claro que tem motivo. Mas são motivos que trazem um certo desconforto. Porque a tristeza é gerada por causa de algo impossível de se realizar (pelo menos até o momento). É querer ter alguém que, seja por qual for o motivo, não pode estar com você. E mais: é querer alguém sem saber se a recíproca é verdadeira. E amar com medo de fazê-lo. É sofrer em vão, por assim dizer.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

03 de setembro de 2007

"A distância nada impede. Pelo contrário, fortalece o sentimento."

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Belo texto :)

"Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais importante da sua vida. Se os olhares se cruzarem e neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu. Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos encherem d'água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês. Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino: o amor. Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro. Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida. Se você conseguir em pensamento sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado... Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados... Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite... Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado... Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... Se você preferir morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva. Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor."

Ah, de Carlos Drummond de Andrade. Ora, de quem mais poderia ser esse texto?

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aquela, sem inspiração.

Acho que dentro de casa um de nós existe um pseudo-filósofo prontinho para desabrochar e sair voando por aí. Quem de nós nunca esteve no meio de pensamentos que parecem desconexos, mas que, de repente, se juntam como um só. Pensamentos que ficam soltos pelo nosso subconsciente e que bruscamente são trazidos para a nuvem que se forma em nossas mentes.
Sim, pensamos sobre tudo: desde o que vamos vestir para uma festa, ou qual o sabor de sorvete que iremos tomar, ou até mesmo sobre como podemos melhorar o mundo, ou sobre o que estamos sentindo (e, em minha humilde opinião, não há pensamentos mais confusos do que aqueles sobre nossos sentimentos).
Mudando de assunto: já pensou em quantas coisas existem no mundo? Quantas pessoas, quantos carros, quantas cadeiras, quantos fios de telefone, quantos elásticos de cabelo e quantos chicletes estão espalhados por aí? Imagina: cada chicletinho que fica por aí, ou cada caneta que nós perdemos, e quantas pontinhas quebradas de lápis não estarão por aí, vagando pelo mundo! :O
É assustador (muito, muito assustador) pensar sobre as coisas, e sobre como uma coisa aparentemente simples pode se tornar uma coisa maior, e um pensamento complexo. Exemplo: já parou pra pensar como os nomes das coisas surgiram? Isso é até mesmo mais complicado do que o fato de as coisas terem surgido, às vezes. Bom, quando uma caneta foi inventada, de onde partiu a idéia brilhante da pessoa chamar 'caneta'? Ela poderia ter pensado: 'meu invento irá se chamar sapato'. A partir desse momento, passaríamos a chamar o que para nós é uma caneta de sapato. E sem ver mal algum nisso.
No meio de tantas dúvidas, incertezas e bobagens, só consigo chegar a uma conclusão: pensar dói.

domingo, 26 de agosto de 2007

Um dia, você acorda e pensa: e agora, o que eu faço da minha vida? Será que só comigo isso acontece? Fico pensando que, a cada dia que passa, chega a hora de pensar naquilo que irá definir o rumo da minha vida. Ah, eternas escolhas!

Parando para pensar: a vida é um eterno mar de escolhas, já notou? Desde a hora que acordamos até a hora em que vamos dormir. Abrindo seus olhinhos, de manhã cedinho. Escolha número um: levanto com toda a disposição e vou lavar o rosto ou fico mais cinco minutinhos desfrutando da maravilhosa sensação que é acordar e não levantar, ficando apenas debaixo das cobertas com os olhos fechados e ouvindo o doce som do condicionador de ar :)
Mas daí vem aquele princípio das conseqüencias: se você levantar, irá seguir sua rotina normalmente (ou iniciá-la no horário correto, se preferir). Se optar por ficar na cama, isso poderá lhe custar o café-da-manhã.

Percebe como tudo é contínuo? A cada coisa feita, a cada escolha, estamos danto um passo para a escolha seguinte. E assim vivemos, eternamente fazendo escolhas :D