sábado, 29 de setembro de 2007

Porque, enfim, a vida continua.

Pode não ser nada como eu quis, posso estar extremamente arrasada e ter vivido uma grande ilusão. Mas a vida continua, e não ficarei me prendendo ao passado, nem chorando pelos cantos. Isso é coisa para pessoas inúteis e sem um pingo de amor-próprio.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Em nome do amor

Alguma vez na sua vida você já parou para pensar no tanto de coisas que fazemos em nome do amor? Amor a qualquer coisa: um amigo, um amado, bens materiais, uma causa, ou até mesmo uma idéia. Ah, sem esquecer o amor-próprio.
Tudo feito em nome do amor, tanto coisas boas quanto coisas ruins. De elogios a mágoas, juras, promessas, canções e os mais variados atos.
- Escondi de ti um grande segredo.
- Por que? Por que você fez isso?
- Por amor, simplesmente por amor.
- E que tipo de amor é esse, que envolve segredos e falta de confiança?
- Aquele amor que protege, que faz com que eu sinta dor em dobro para evitar que você sinta dor. Que me faz sentir algo ruim para evitar que você sinta isso. Por não querer te ver sofrer, nem chorar, nem se desesperar. Esse amor.

Indicação



Eles vão além das bochechas rosadas do Tom ♥

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

"Te amo para sempre"

Se há uma coisa que eu simplesmente repudio são juras de amor eternas. Por que? Pelo simples motivo de que, não importa o quanto você se esforce, as coisas jamais serão para sempre. Jamais.
Você passa a perceber o quanto os sentimentos podem mudar e o quanto as 'eternidades' são efêmeras a qualquer instante. Seja o amor de um namorado, ou até mesmo uma amizade (infelizmente, pois esse é o sentimento mais nobre que existe).
Será possível que ninguém é capaz de cumprir uma pequena promessa? Pequena no sentido de que quando se faz uma promessa, a intenção é cumprí-la. Se não pode cumprir, não prometa. Ou seja, se você não tiver a intenção de fazer com que algo dure, nunca, JAMAIS diga que aquilo será 'para sempre'.
Ora, o pra sempre sempre acaba.

domingo, 23 de setembro de 2007

Cantiga


"se essa rua, se essa rua fosse minha
eu mandava, eu mandava ladrilhar
com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
para o meu, para o meu amor passar
nessa rua, nessa rua tem um bosque
que se chama, que se chama solidão
dentro dele, dentro dele mora um anjo
que roubou, que roubou meu coração
se eu roubei, se eu roubei teu coração
tu roubaste, tu roubaste o meu também
se eu roubei, se eu roubei teu coração
é porque, é porque te quero bem"


quem então agora eu seria?

"E se eu fosse o primeiro
a voltar pra mudar o que eu fiz
quem então agora eu seria?"

Pensemos: se cada um tivesse a capacidade de mudar o que passou, desfazer o que foi feito, fazer o que deixou de ser feito, refazer aquilo que foi feito de forma insatisfatória. Será que isso iria interferir em quem somos hoje?
A resposta é óbvia: claro que iria interferir. Somos fruto de nossas ações, sejam elas quais forem. Escolhas, atitudes, palavras, tudo nos molda, e nos transforma. O que somos hoje é reflexo do que fizemos no passado, e o que fizermos hoje irá refletir em quem seremos futuramente.

(esse post será modificado futuramente, eu acho)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

segundos de sabedoria








[ ]pessoa sábia

[ ]pessoa tola

[X]será que chove?

domingo, 16 de setembro de 2007

Inconsistência

Bolhas loucas soltas
Fragmentos de um céu
Fragmentos do universo

Voem!
Espalhando pensamentos
Sobre aquilo que vi
Ou que esqueci

Um estalo
Pensamentos e universos desfeitos
E assim, a bolha se vai

'Mamãe, mais bolhas, mais bolhas!'
O ar se enche de cores

sábado, 15 de setembro de 2007

Sorte de hoje: Agora é a hora de tentar inovar

Inovar. O que seria de fato 'inovar'? Seria cortar os cabelos e pintá-los de verde, usar roupas diferentes, ter uma nova postura? Será que inovar é algo composto apenas por futilidades, ou quer dizer algo bem maior?
Inovar pode ser ter uma nova forma de pensar sobre um assunto, ou um novo comportamento. Quando digo comportamento, estou me referindo não a máscaras, como a de adolescente revoltado, ou culto, ou algo assim. Me refiro aos comportamentos com as outras pessoas, com o mundo, com tudo que nos cerca. Um novo modo de pensar, novas atitudes, novos conceitos.
Mudar, porque ser imutável é perecer. Estar sempre disposto a fazer mudanças, sejam elas fisicamente, ou, talvez, psicologicamente, é sempre bom.
Só não se pode confundir mudar com abandonar conceitos e valores que, para cada um, são importantes. A mudança só é positiva até o momento em que não fere, que não faz com que algo importante seja abandonado. Deve-se atingir um equilíbrio entre o que devemos mudar e o queve ser conservado, pois assim conseguimos unir coisas novas à valores e pensamentos próprios.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Wish you were here

Sim, como eu queria você aqui comigo. Vendo o oceano brilhar como mil diamantes, sentados na areia branca olhando para o céu azul. Você e eu, juntos, como em um sonho imortal. Ou, quem sabe, vendo o pôr-do-sol do alto de uma serra, sentindo o vento no rosto, fazendo preces para que aquele momento jamais tivesse fim, com nossas almas se unindo.
E a vida não passaria de uma banalidade, pois aquele momento seria o que nos manteria vivos. Nós, em um silêncio que valeria mais do que qualquer palavra pronunciada. Ouvindo o tique-taque do relógio do tempo, embalados por doces aromas, apenas vendo tudo passar enquanto nós ficávamos. E ali permaneceríamos, imóveis e mudos, ouvindo o som das respirações um do outro, e tão unidos que chegaríamos a parecer partes de um mesmo todo.
E em silêncio deixaríamos os pensamentos vagarem, unidos, na mesma imensidão. Suas mãos nas minhas mãos, seus braços me envolvendo em um abraço, e ambos vivendo o amor, como se mal algum pudesse nos atingir em nossa aura de sentimento.
Utopia, talvez. Mas a alma se alimenta de sonhos e desejos, e eles movem barreiras que por vezes são consideradas intransponíveis.



(texto meu, inspirado na música "wish you were here", Incubus)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Confissão

Talvez sejam só bobagens. Talvez eu precise apenas de atenção. Quando digo atenção, não é aquela atenção que sem tem quando, por exemplo, se tenta atrair o olhar dos outros para si (aqueles casos em que as pessoas ficam prestes a pôr melancias no pescoço e sair dançando). Não me refiro à essa atenção. Falo da atenção de pessoas realmente importantes, ou de pessoas específicas.

Isso me remete a um outro assunto: aquele de me sentir como o acendedor de lampiões (de um poema que, infelimente, não recordo o autor). Trazendo luz para a vida das pessoas mas sem luz na própria vida. Feliz pelas outras pessoas, mas não feliz por si mesmo. Sobrevivendo da felicidade alheia, mas sem estar feliz. Mostrar ânimo, mas na verdade estar sofrendo por dentro. Uma tristeza sem explicação nem motivo aparente. Hm, mentira, claro que tem motivo. Mas são motivos que trazem um certo desconforto. Porque a tristeza é gerada por causa de algo impossível de se realizar (pelo menos até o momento). É querer ter alguém que, seja por qual for o motivo, não pode estar com você. E mais: é querer alguém sem saber se a recíproca é verdadeira. E amar com medo de fazê-lo. É sofrer em vão, por assim dizer.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

03 de setembro de 2007

"A distância nada impede. Pelo contrário, fortalece o sentimento."