Ele não conseguia acreditar. Não aquilo, não com ele, não podia ser. A dor era insuportável, a perda. Ele não suportava vê-la em outros braços que não os seus, sentindo outros abraços que não os seus.
E aquele velho vaso desfez-se em cacos na parede. 'Droga'. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. E aquela música começou a tocar, lembrando os bons momentos vividos. Enche novamente o copo com aquela bebida barata.
'Estou parecendo um velho bêbado'. Risos. Lágrimas. Um turbilhão confuso de sentimentos passa por ele, com aquelas cenas passando por sua mente, lembranças que deveriam ser esquecidas. 'Detesto essa porcaria de música'. A viagem feita no feriado, ah, o mar estava belo naquele domingo, sempre gostei das cores daquele vestido que ela usava, como foi tudo tão belo, oh, o adeus, a partida. Dor. Mais lágrimas. Mais um gole. E o que um dia foi um copo agora não passava de cacos de vidro, pelos quais a luz passava em feixes. 'Preciso de mais copos'.
Vai ao armário, mais um copo. Mais goles daquela bebida. 'Por ela'. Mais bebida. 'Pelo nosso amor'. Não, não era mais amor. Dor, foi tudo o que restou. Nenhuma daquelas doces palavras conseguiu amenizar o momento do adeus. 'Sempre odiei aqueles óculos que ela usava'. Mais bebida. Parece que anos haviam passado desde que ela passou por aquela porta, para nunca mais voltar. Mais bebida. Risos. Lágrimas. Mais pensamentos confusos.
Levantou-se e olhou pela janela. Nunca tinha visto o mar com os olhos molhados, ficava tão mais bonito.
"E o Pierrot, chora"
E aquele velho vaso desfez-se em cacos na parede. 'Droga'. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. E aquela música começou a tocar, lembrando os bons momentos vividos. Enche novamente o copo com aquela bebida barata.
'Estou parecendo um velho bêbado'. Risos. Lágrimas. Um turbilhão confuso de sentimentos passa por ele, com aquelas cenas passando por sua mente, lembranças que deveriam ser esquecidas. 'Detesto essa porcaria de música'. A viagem feita no feriado, ah, o mar estava belo naquele domingo, sempre gostei das cores daquele vestido que ela usava, como foi tudo tão belo, oh, o adeus, a partida. Dor. Mais lágrimas. Mais um gole. E o que um dia foi um copo agora não passava de cacos de vidro, pelos quais a luz passava em feixes. 'Preciso de mais copos'.
Vai ao armário, mais um copo. Mais goles daquela bebida. 'Por ela'. Mais bebida. 'Pelo nosso amor'. Não, não era mais amor. Dor, foi tudo o que restou. Nenhuma daquelas doces palavras conseguiu amenizar o momento do adeus. 'Sempre odiei aqueles óculos que ela usava'. Mais bebida. Parece que anos haviam passado desde que ela passou por aquela porta, para nunca mais voltar. Mais bebida. Risos. Lágrimas. Mais pensamentos confusos.
Levantou-se e olhou pela janela. Nunca tinha visto o mar com os olhos molhados, ficava tão mais bonito.
"E o Pierrot, chora"