segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aquela, sem inspiração.

Acho que dentro de casa um de nós existe um pseudo-filósofo prontinho para desabrochar e sair voando por aí. Quem de nós nunca esteve no meio de pensamentos que parecem desconexos, mas que, de repente, se juntam como um só. Pensamentos que ficam soltos pelo nosso subconsciente e que bruscamente são trazidos para a nuvem que se forma em nossas mentes.
Sim, pensamos sobre tudo: desde o que vamos vestir para uma festa, ou qual o sabor de sorvete que iremos tomar, ou até mesmo sobre como podemos melhorar o mundo, ou sobre o que estamos sentindo (e, em minha humilde opinião, não há pensamentos mais confusos do que aqueles sobre nossos sentimentos).
Mudando de assunto: já pensou em quantas coisas existem no mundo? Quantas pessoas, quantos carros, quantas cadeiras, quantos fios de telefone, quantos elásticos de cabelo e quantos chicletes estão espalhados por aí? Imagina: cada chicletinho que fica por aí, ou cada caneta que nós perdemos, e quantas pontinhas quebradas de lápis não estarão por aí, vagando pelo mundo! :O
É assustador (muito, muito assustador) pensar sobre as coisas, e sobre como uma coisa aparentemente simples pode se tornar uma coisa maior, e um pensamento complexo. Exemplo: já parou pra pensar como os nomes das coisas surgiram? Isso é até mesmo mais complicado do que o fato de as coisas terem surgido, às vezes. Bom, quando uma caneta foi inventada, de onde partiu a idéia brilhante da pessoa chamar 'caneta'? Ela poderia ter pensado: 'meu invento irá se chamar sapato'. A partir desse momento, passaríamos a chamar o que para nós é uma caneta de sapato. E sem ver mal algum nisso.
No meio de tantas dúvidas, incertezas e bobagens, só consigo chegar a uma conclusão: pensar dói.

Um comentário:

Nallim disse...

Nossos pensamentos são como verdadeiras peças de quebra-cabeças que se aliam sem que nós percebamos, mas não ao acaso.
A circularidade das coisas às vezes me assusta e me faz pensar muito. Analisar a natureza cíclica dos fatos é uma tarefa que exige muito de nós. Podemos pensar, pensar, repensar, achar que descobrimos a mais viajante teoria, mas, nesse ínterim, descobrimos que nossas conclusões são mínimas se comparada a toda essa massa pensante. Você já parou pra pensar no tamanho do universo? O.o Pois é...

Quanto ao fato da caneta se chamar caneta, vai saber... Poderia se chamar cama também, seria legal ^^
E só pra atenuar a sua conclusão final: pensar não só dói, pensar enlouquece. Pense nisso...

Beijos :D