sábado, 22 de agosto de 2009

Eu não quero nada que faz doer

Eu não quero chegar um dia e me arrepender tanto das coisas.
Eu quero ter gritado meus "eu te amo", quero ter errado muito, quero ter aprendido muito, quero ter ajudado muito, porque quero ser alguém. Quero viver, não quero existir.
Isso faz parte do meu egoísmo.
Eu quero me permitir errar, quero que meus impulsos me joguem onde nem sei, quero que meus olhos vejam, meus ouvidos ouçam, minha boca diga, minhas mãos toquem.
Eu quero ter, quero pertencer, quero ser infinita nem que seja por milésimos de segundo. Quero um, ou vários, momentos de plenitude. Quero me calar e ouvir só o tempo passar, mas não quero ficar assistindo a passagem dele como quem nada fez.
Eu quero tudo ao mesmo tempo, mas quero cada coisa na sua hora, que é pra aproveitar. Quero tudo e não quero nada.
Quero freios, mas não quero limites!
Quero poder olhar pra tudo e me arrepender, quero me arrepender, sim! Do que eu fiz, do que eu não fiz. E quero me arrepender de não ter tido uma idéia melhor do que viver assim.
Quero chorar até ficar vermelha, quero rir até a barriga doer, quero ter raiva, quero detestar, mas quero gostar, quero amar.
Quero ouvir as outras pessoas, quero me ouvir. Quero conhecer gente nova e quero me conhecer. Nem que eu morra tentanto, eu quero tudo isso!





(Tem conversa que é realmente produtiva).

Um comentário:

D. Q. M. disse...

Plenamente de acordo. Desejar e realizar, eis nosso sentido de viver!
Bjus.