(Caio F. Abreu)
Deve doer ser sensível assim. Porque você vê tanta coisa, sente tanta coisa.
É intenso, é tudo. É TUDO INTENSO.
E a vida é muito cheia de coisas, de coisas pra ver, de coisas pra fazer, de coisas pra pensar, de coisas pra sentir, de coisas que valem a pena e de coisas que não valem, de pessoas pra conhecer, de amores pra cultivar, de amigos, de tudo. E a gente tem tão pouco tempo. E perde tanto tempo.
Eu fico com um samba do crioulo doido em mim pensando nessas coisas, eu queria ser mais passiva a isso tudo, sei lá, eu queria nem me revoltar muito, não.
Mas tem coisa que vem num turbilhão, e eu me pergunto se um dia vão querer compartilhar desse turbilhão comigo.
Se bem que cada um vê as coisas de um modo diferente, pode ser que nem tenha ninguém não.
Pode ser que cada um tenha as suas coisas e tal. A gente até compartilha, mas nunca inteiramente.
E eu tô mentindo, mentindo legal quando digo que queria ser mais passiva. "Eu gosto é do estrago".
E por mais que eu fique bem agoniada às vezes, ou aperreadinha do juízo, talvez isso seja até bom. Sei lá o que é bom o que não é, só sei que isso deve ser bom. Tomara que seja.
Eu queria compartilhar essas coisas avulsamente, assim, puf, jogar tudo pro mundo. Mas se nem eu aguento tudo que eu tenho pra dizer, acho que o mundo também não aguenta, não.
Se bem que eu falo como se eu tivesse muita coisa pra dizer, e nem é.
Aliás, sei lá se é. Não sei de nada.
É intenso, é tudo. É TUDO INTENSO.
E a vida é muito cheia de coisas, de coisas pra ver, de coisas pra fazer, de coisas pra pensar, de coisas pra sentir, de coisas que valem a pena e de coisas que não valem, de pessoas pra conhecer, de amores pra cultivar, de amigos, de tudo. E a gente tem tão pouco tempo. E perde tanto tempo.
Eu fico com um samba do crioulo doido em mim pensando nessas coisas, eu queria ser mais passiva a isso tudo, sei lá, eu queria nem me revoltar muito, não.
Mas tem coisa que vem num turbilhão, e eu me pergunto se um dia vão querer compartilhar desse turbilhão comigo.
Se bem que cada um vê as coisas de um modo diferente, pode ser que nem tenha ninguém não.
Pode ser que cada um tenha as suas coisas e tal. A gente até compartilha, mas nunca inteiramente.
E eu tô mentindo, mentindo legal quando digo que queria ser mais passiva. "Eu gosto é do estrago".
E por mais que eu fique bem agoniada às vezes, ou aperreadinha do juízo, talvez isso seja até bom. Sei lá o que é bom o que não é, só sei que isso deve ser bom. Tomara que seja.
Eu queria compartilhar essas coisas avulsamente, assim, puf, jogar tudo pro mundo. Mas se nem eu aguento tudo que eu tenho pra dizer, acho que o mundo também não aguenta, não.
Se bem que eu falo como se eu tivesse muita coisa pra dizer, e nem é.
Aliás, sei lá se é. Não sei de nada.