quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Tu vens

Não preciso que anjos sussurrem no meu ouvido: sei que vens. Nem brumas, nem sinos, nem varais, nem sóis. Não preciso escutar teus sinais: posso senti-los. Não precisa chegar em uma manhã de domingo, e sei que não chegarás assim. Chegarás numa tarde quente de segunda-feira, entre compromissos e sorrisos e sons e vida, vida pulsando ao redor da tua chegada. Não ouço: sei. Sinto.

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