terça-feira, 2 de outubro de 2007

Desencanto

Coisas que antes pareciam atrativas, e que lhe davam uma impressão de que você jamais iria conseguir ser feliz sem aquilo, um dia simplesmente perdem todo o brilho e importância. Tornam-se apenas um 'algo a mais', porém dispensável.
Se você, algumas semanas ou meses antes, pensasse nelas, à sua cabeça elas viriam como algo de extrema importância, essenciais, indispensáveis. Hoje, elas perderam o brilho.
Falo não só de objetos, mas também de pessoas (sim, pessoas, por que não?). Aqueles amores jurados eternos, aquelas amizades que seriam indissolúveis, companheiros inseparáveis e que um dia, 'puf', perdem a magia e todo o esplendor.
Isso ocorre princilamente com amores. Ou melhor, paixõezinhas passageiras e efêmeras, porque amor que é amor não passa, nem morre. Pena que o verbo 'amar' foi tão banalizado.
Hoje, temos a capacidade de amar até um como d'água. Isso é extremamente patético. Ora, será que é possível amar e deixar de amar com uma velocidade tão grande? Será que esse sentimento nobre e bonito que é o amor já se tornou tão banal, comum, que o comandamos? Será que aquilo (ou aqueles, na maioria das vezes) que amamos pode, de uma hora para outra, mudar? "Essa semana eu te amo. Na próxima, amo aquela outra pessoa".

ISSO É UM ABSURDO!

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