domingo, 11 de abril de 2010

11.04.2010

É estranho nossa vida ser um filme que só é visto na íntegra por um espectador. Acho que é porque há coisas que só esse espectador que pode ver, mesmo. Mas, ainda assim, é estranho pensar que toda hora passam por nós vários filmes, e que esses filmes cruzam os nossos, e que os nossos cruzam outros mais. No fim, tudo acaba formando um filme só. E desse grande filme, só a nossa parte é inteiramente nossa.

2 comentários:

Hilário Ferreira disse...

Eu sempre tive medo desse filme (da vida) que passa na iminência da morte. Eu tinha medo não de vê-lo, mas de que eu não pudesse ser o diretor, roteirista, protagonista do filme da minha vida. Ainda bem que uma parte da história sempre será nossa, ainda que figurantes da própria história...

Rafael Ayala disse...

Dizem que quem tá de fora ver melhor né? EU queria poder abstrair um pouco pra ver o filme da minha um pouco de outro ponto de vista, como deve ser mesmo? (não, eu não quero um quase morte ou alguma experiência que coloque em risco minha vida, na verdade, eu nem sei mesmo por qual razão estou dizendo isso, assim, eu gostaria de ver alguma coisa sem estar perto de morrer.

A melhor parte é a troca com tantos e tantas, com contruições recíprocas. Assim como no texto passado, as pessoas entram em nossas vidas nem que sejma por alguns segundo, ás vezes, fazem e fazemos participações epeciais em filmes outros.
Beijos!!
=]