sábado, 14 de junho de 2008

Olhos seus

Olhos profundos, verdes, tristes, doces. Docemente tristes. Tristeza para mim desconhecida. Seriam seus olhos tristes como os de Romeu?
Tristeza que me invade, que me toma. Me toma como as águas do mar tomam os pulmões de alguém que se afoga. Águas verdes, mares verdes, águas mares, mares olhos, olhos verdes, olhos água, olhos seus.
Afogada em seus mares, suas águas, seus verdes, seus olhos. Morrer no mar torna-se doce, nas suas ondas verdes. E eu acredito na canção do baiano poeta.

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