quarta-feira, 23 de julho de 2008

(Sem) rumo.

Porque quando ela caminhava, parecia que o mundo inteiro não passava de mera formalidade. O vento nos cabelos, o sol fazendo seu rosto corar, os pés definindo um rumo que poderia não fazer sentido algum.
Pensamentos soltos borboleteavam por sua mente, e quanto menos complexos, melhor. Ah, como era doce viver.

Um comentário:

R.Y.Alfandary disse...

Conforme nossa(ou o que achamos que é nosso - nesse caso nossa*...) teoria das belas-artes em geral, estamos autorizados a pressupor que, tanto quanto as artes plásticas, a escrita também tem a finalidade de manisfestar as Idéias, os graus de objetivação que Eu (como muitos outros) classificaria como Vontade***.
Essa tal Vontade*** existente na escrita é comunicada ao ouvinte com a distinção e a vivacidade mediante as quais a mente poética as apreende.As Idéias no texto são essencialmente intuitivas; em sua escrita, entretanto, o comunicado imediatamente por palavras é apenas o conceito digamos que - "abstrato".A intenção,todavia, é, por meio dos representantes desses conceitos...Tornar ou revelar ao ouvinte... Ao leitor... as Idéias da vida, o que só é possível com a ajuda de sua própria "fantasia" a realidade aqui... Não é certamente o que buscamos.Mas as palavras por conseguinte, fazem efeito imediatamente só sobre a razão, não sobre a "fantasia"; sobre esta somente aquilo que de forma latente é escrita(E 'interessantemente' escrita...)
palmas... para cada texto... post... e blábláblá...

- P a r a b é n s!

;D